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Eu imagino que não é a primeira vez que você lê aqui meu blog que estamos vivendo uma epidemia de “doenças da alma”.

De acordo com a ONU, 800 mil pessoas cometem suicídio por ano.

A depressão é hoje a doença mais comum no planeta.

A humanidade já sabe como vai chegar em Marte antes de 2025, mas ainda não sabemos como sair da cama de manhã.

Quanto maior o avanço das tecnologias exponenciais, maior é a necessidade de equilibrá-las com ciência, consciência e humanidade.

O Ayurveda é a ciência milenar indiana da longa vida. “Ayur” significa vida, longevidade, e “Veda” conhecimento.

Com mais de 5 mil anos de idade, essa ciência ensina ao ser humano a cultivar um relacionamento harmonioso com toda a natureza, o planeta e o universo, de forma a viver uma vida em estado de paz e graça.

Diferentemente do que estamos acostumados hoje, o Ayurveda prevê técnicas e ferramentas para que o ser humano permaneça saudável.

O foco é na saúde, não na doença.

“A vida na Terra parece fútil e caótica enquanto não estivermos ancorados no divino.” – Paramahansa Yogananda

#1 conexão

Segundo o Ayurveda, a causa #1 de doenças é a falta de conexão espiritual.

E conexão espiritual não é crer com a sua mente no “homem de barba branca todo poderoso lá de cima”.

Conexão espiritual é um estado além do jogo de pensamentos, sentimentos e emoções.

É sentir a vida pulsando dentro de você. Aprender a acessar o espaço vazio onde a sua intuição mora.

É aprender a aliar a sua dança interna com a dança externa do universo. Até perceber que “interno” e “externo” não existem.

Não é “pensar” que “somos todos um”, “gratidão”, “namastê” e isso e aquilo.

É perceber e sentir a interconectividade desse plano com verdade em todo seu sistema de corpo, mente e alma.

Enquanto você não sentir essa conexão, por pelo menos 1 segundo que seja em sua existência, a vida vai continuar a parecer algo caótico e sem sentido.

Segundo as escrituras védicas, a vida tem um propósito. Nós não estamos aqui simplesmente para nascer, viver e morrer sem sentido.

Era o que Einstein queria dizer com sua frase: “Deus não joga dados com o universo”.

Ordem e razão existem na vida.

Segundo a filosofia Védica, o principal objetivo da vida é realizar a nossa natureza interna divina.

Quanto mais uma pessoa realiza essa natureza, mais saudável ela é.

E somente a partir dessa realização que a vida atinge um estado de paz e graça. De dentro para fora, como uma consequência.

#2 como?

Uma vez conectado, é importante entender “como” viver.

É realizar que tudo nos alimenta: o ar que você respira, seus pensamentos, sentimentos e emoções.

Um “oi”.
Um olhar.
Um toque.

Mas se você não está conectado (#1), se você não tem presença no que faz, você continua atuando no mundo em piloto automático.

Uma vida baseada no medo, repetindo programações emocionais do passado, ao invés de criar uma nova realidade a partir do amor, de acordo com suas virtudes e valores.

E ai, meu querido leitor, fudeu. 😩

Você só repete seu karma de novo e de novo, e continua preso no padrão do sofrimento e do medo.

Continua sendo um macaquinho. 🙊

#3 o que?

Uma vez que você se conecta, entende seu poder enquanto ser humano, aí sim você olha para o universo manifesto à sua frente, a MATRIX, e aprende a atuar nesse mundo, mas sem pertencer a ele.

Você fica livre do protocolo de medo imposto pela mente coletiva.

Você, conectado no amor verdadeiro, consegue dar um “zoom out” enquanto consciência.

Cada objeto, cada ação que você realizar tem lastro nessa conexão maior.

Suas ações acontecem em outro plano, você transcende a matéria.

Cada peça de roupa do seu armário tem um lugar e um propósito.

Você olha a sua situação financeira e sabe o que fazer.

Você olha o “quartinho da bagunça” na sua casa e entende que ele é só um reflexo de uma bagunça interna ainda maior.

Você observa todos os desafios na sua empresa, nos seus relacionamentos, no modo como você atua no mundo e percebe que tudo isso acontece por um único motivo: a falta de amor, a falta de conexão.

A mesma falta de amor que promove o medo gigantesco de querer atuar no mundo.

O medo de viver.

Medo de se frustrar.

Medo de se auto realizar.

Aí quando você percebe o seu macaquinho interno já entrou em cena de novo. 🙈

Ele tem medo, está codificado na biologia dele.

Ele é um ser preso à Terra, ele desconhece outros planos.

Aí você lembra que não é só um macaquinho.

Você lembra que é um ser humano: a tecnologia biológica mais sofisticada nesse planeta que abriga a consciência.

Você lembra que você tem o poder de se conectar a algo maior.

Você pára tudo, e aperta seu “botão reset”: escutando uma boa música, ouvindo ou lendo uma boa sextaFilosofal, meditando, caminhando na natureza, ligando para alguém que você ama, ou simplesmente colocando suas mãos no peito e sentindo seu coração bater.

A conexão volta. ♥️

E o ciclo se repete. De novo e de novo.

Seguindo o ritmo da vida…..