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ou desfrute do texto completo a seguir:
Por que diabos gostamos tanto de estar errados?
Por que nĂŁo podemos acreditar nas nossas escolhas?
Por que temos tanta insegurança do que fazer em nossos relacionamentos?
Em nossas amizades? Em nossa vida profissional? Em nossa vida pessoal?
Muitas vezes, por mais que a vida possa parecer “muito bem, obrigado”, a mente programada na escassez procura incessantemente algo ou alguém para provar por A + B que estamos errados.
Que nĂŁo somos espiritualizados o suficiente.
Que nĂŁo faturamos quanto poderĂamos faturar.
Que nĂŁo amamos quanto gostarĂamos de amar.
Que nĂŁo relaxamos como gostarĂamos de relaxar.
E sabe o que Ă© pior?
NĂłs pagamos para provarem por A + B que estamos errados.
Um novo livro para provar que estamos fazendo a dieta incorreta.
Um novo curso online que mostra que nĂŁo estamos nos exercitando corretamente.
Que existe uma nova maneira de viver.
Que existe uma nova caixinha para se encaixar.
Seja no marketing digital, no autoconhecimento, na espiritualidade, no concurso público, no empreendedorismo, no curso profissionalizante, MBA, na escola em que colocamos nossos filhos, no lugar em que compramos nossos alimentos, no modo em que cozinhamos…..
Qual o sentido da natureza humana ser assim?
Esse sentimento me faz meditar sobre a questĂŁo.
Me faz investigar lá dentro, no código fonte da minha existência.
Me faz buscar na mente do coletivo, onde foi que eu perdi a minha prĂłpria referĂŞncia do que Ă© ser humano.
A referĂŞncia que sabe exatamente as escolhas que quero tomar.
Que é responsável e entende que ao escolher X, automaticamente abdico de Y.
Logo vem a resposta:
O ser humano me parece o Ăşnico ser nesse planeta que nĂŁo quer ser humano.
Quer ser perfeito. Todo poderoso, onipresente e onisciente.
E ele tem toda razĂŁo para ser assim.
O ser humano é a expressão máxima da consciência no planeta Terra.
Ele nasceu para realizar seu potencial máximo criativo.
O problema Ă© que ele nĂŁo sabe distinguir entre futuro e presente.
Ele tem essa lembrança inconsciente do futuro, do dia em que ele realiza esse potencial perfeito, e quer ir diretamente pra lá.
Ele tenta com todas as forças procurar em todos os lados o que vai fazer ele chegar até “lá” mais rápido.
E quanto mais ele busca, mais ele se perde.
Se perde por nĂŁo saber esperar.
Se perde por nĂŁo saber conduzir a mente para o presente, e apenas viver.
Se perde por procurar o jeito “certo” de se realizar X, Y ou Z.
Se perde por não se desprender do que é o “certo”.
Se perde ao perceber que um texto nĂŁo vai levar ele a lugar nenhum, nem dar as respostas mirabolantes que ele tanto espera.
Se perde por nĂŁo saber nem como terminar a sextaFilosofal.
Se perde…..
E apenas espera de novo….
E percebe que tudo bem.
Pois tudo continua acontecendo, como sempre.
Eu respiro como sempre.
Tenho os mesmos sentimentos de amor e medo, como sempre.
E alternando entre eles, percebo que viver Ă© isso:
Uma energia em movimento que dança entre opostos.
Por que para experimentar mais amor, preciso de mais medo.
E para ter mais medo, preciso de mais amor.
Quanto mais intensidade coloco em minha vida, mais eu danço entre opostos, mais eu vivo.
Mais eu me perco.
E mais eu me acho.
Mais eu fico no futuro.
E mais eu fico no passado.
Até achar o presente.
Que Ă© o que basta.
Por enquanto…. né? ;D
// exercĂcio prático para ir alĂ©m das nossas inseguranças e crenças limitantes:
“Aaaah, mas eu não vou ter tempo….”
“Aaaah, mas eu não tenho dinheiro….”
“Aaaah, mas agora eu estou envolvido em outro projeto….”
Um bom exercĂcio que gosto de fazer com o pessoal que vem aos meus workshops e cursos Ă© de observar o joguinho da mente:
“O dia em que eu ______________
eu vou ___________”
Por exemplo, nessa quinta conheci uma mulher que dizia a si mesmo que não almoçava de segunda a sexta por que não tinha tempo.
Ela dizia a si mesma:
“O dia em que eu tiver tempo, eu vou almoçar.“
Ao inverter essa crença limitante, vemos como a nossa mente funciona, de fato:
“O dia em que eu almoçar, eu vou ter tempo.“
Veja como é libertador: a falta de tempo dela vem justamente por que ela não se permite almoçar.
Do mesmo modo, te convido a fazer a mesma reflexĂŁo para vocĂŞ hoje.
O texto da sextaFilosofal de hoje veio para te mostrar que devemos confiar em nossas escolhas acima de tudo.
E essas escolhas estão além desses joguinhos da mente ;D