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ou desfrute do texto completo a seguir:

Cansei.

É hora da guerra.

Esse ano promete.

Cansei de fazer parte dessa “humanidade câncer” que comoditiza a natureza, os sentimentos e emoções em prol de aparências.

Que passa a semana inteira trabalhando com amargura para esquecer da vida se entupindo de álcool, drogas e entretenimento barato no final de semana, e que “tá tudo bem”, por que todo mundo faz assim.

A humanidade que precisa de um “cafézinho para acordar” e um “badeguinho para relaxar”.

Que tem preguiça para caminhar na natureza e sobra de energia para ficar horas no shopping.

Que enche a boca para falar com orgulho de seus maus hábitos, mas que tudo bem, por que sempre tem um “remedinho” que resolve quando a coisa aperta, não é mesmo?

Que usa Deus de desculpa para viver sua vidinha “tranquila e sem sal, muito bem, obrigado”.

Que está sempre sonhando com a grama do vizinho, mas que é incapaz de sequer pegar o regador e cultivar o seu jardim.

Que canaliza a energia sexual pura da vida se masturbando para uma tela virtual, ou que passa horas no jogo da conquista vazia, em relações tóxicas e superficiais.

Que tira selfies a esmo, para alimentar uma falsa ilusão de “eu”. 🤳😗

Que faz academia por obrigação, e não por tesão.

Que é vítima e fruto do que o mundo impôs, sem questionar e realizar sua potência criadora.

Que realiza todas as suas ações com base no medo de ser alguém que nunca precisou ser, e que corrói seu espírito afundando na promessa do que poderia ser.

Que espera o carnaval passar para o ano começar.


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Ler esse texto que acabei de escrever dói, e muito.

Por que sim, eu era inconsciente e seguia o script da “humanidade câncer” à risca.

Eu era o cara da balada, do “bebo socialmente”, do “não acordo cedo por que tenho preguiça”, e falava que “eu era um bicho urbano mesmo e não gostava de mato e natureza”.

Que fazia academia pela obrigação de ser gostosão, não por que era um tesão para minha alma.

Mesquinho, ególatra, guloso, infiel, ganancioso, amargurado, mau amado, com medo de ser feliz de fato.

Que trabalhava em locais hostis prestando serviço para grandes marcas continuarem a vender seus produtos tóxicos para a humanidade em prol das aparências.

Em prol de um salário que virou minha identidade.

Foram 5 anos de disciplina e práticas físicas, mentais e espirituais para sentir o mau dentro de mim em toda a sua potência, para então poder enxergar o começo do bem, a exuberância verdadeira que existia dentro do meu ser, e passar a atuar no mundo sem pertencer a ele.

Passar a servir uma missão que é maior do que o meu próprio “euzinho”.

5 anos para aprender a começar a viver no fluxo da abundância, do amor e da alegria.

Com mais tesão, menos obrigações.

Com simplicidade, menos distrações.

Agora, existe uma clareza de que a minha missão é fazer a diferença no mundo, com atitude entrega e amor, com um passo de formiguinha de cada vez para criar, conservar e transformar o que precisa ser feito.

Orientando, passando menos tempo nas redes vivendo a vida dos outros e criando comparações, e mais tempo no mundo real atuando em prol do amor. 🌍

E esse convite, de passar a atuar no mundo de maneira diferenciada, se estende a você que se identificou com cada linha do que escrevi. 👐

Seguimos viajando ☄️👨‍🚀 👊🙏❤