[ republicação do texto originalmente publicado em out/2018 ]


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Esse texto é para vocêque de alguma forma está envolvido(a) emocionalmente nessa eleição.

Direto ou indiretamente, não importa.

Nos últimos dias, recebi algumas mensagens pedindo para que eu me posicionasse politicamente.

A minha posição é clara: você sim, eles não.

Eu pouco me importo, de verdade, pelo seu voto.

Eu me importo em conquistar a felicidade.

Eu me importo em viver por inteiro. Viver com amor no coração.
De forma leve, simples. De forma divertida e equilibrada.

Sem virar hippie, mas encarando o mundo de frente, exatamente como ele é.

Eu me importo em conectar mundos.

Interno e externo.

Material e espiritual.

Despertar da consciência e desenvolvimento tecnológico.

Corpo e mente.

Feminino e Masculino.

Essência e Ego.

Mente e coração.

Eu acredito, de corpo, mente e alma, que a figura de um político é incrivelmente irrelevante perto do impacto que cada alma humana é capaz de gerar.

Eu acredito no poder do trabalho de formiguinha: que pequenos atos ordinários, juntos, formam feitos extraordinários.

Um dia após o outro. Com atitude, entrega e amor.

Não entra na minha mente que o medo de candidato X ou Y ganhar possa influenciar isso de qualquer forma.

O meu papel é dar um bug na sua mente.

O meu papel é escrever e fazer você questionar tudo, até você perceber uma realidade que está além da doença da mente coletiva.

O meu papel é te ajudar dar pau no seu sistema, tela azul, ao ponto de você não saber mais o que é “você”.

O meu papel é despertar o seu ser para entender, no fundo do seu coração que nenhum político é a solução para o Brasil ou para o mundo.

O meu papel é fazer você enxergar que tudo que você mais ridiculariza, julga, mete pau no candidato X ou Y está dentro de você.

O meu papel é fazer você enxergar quão hipócrita você é.

Não é um papel fácil, confesso.

Porque para fazer você enxergar tudo isso, eu primeiro preciso enxergar em mim.

Não é um processo gostoso, lindo, maravilhoso ou cheio de flores.

É sim maravilhoso, ao mesmo tempo em que é doloroso.

Mas é real. É humano.

Nosso país está nessa “guerra fria” pois ninguém consegue ver além do seu próprio umbigo.

Ninguém consegue dar um “zoom out” e observar a sua “mea culpa” no processo.

Só sabemos apontar o dedo para o externo, por que morremos de medo do interno.

É ingênuo demais (e até um pouco irresponsável), se posicionar politicamente a favor de X ou Y e não fazer o trabalho sujo do amadurecimento em virtudes e valores.

É ingênuo demais achar que o bom funcionamento do país depende de uma única pessoa.

A situação está crítica porque temos pessoas operando em um baixíssimo nível de consciência na política, nas urnas, nas ruas e dentro de nossas próprias casas. Dentro do nosso próprio corpo.

Seres, que se dizem “pensantes”, que se dizem “humanos”, que não fazem idéia de como operar seu próprio sistema, que deixam seu lado perverso ganhar, que atuam a partir do medo, desde a hora que despertam até a hora em que vão dormir.

Enquanto escrevo isso a você, estou em uma cozinha com um perfume delicioso caramelado, ao som de mantras, com a nossa produção artesanal de Ghee.

Isso tudo aconteceu por que em algum momento eu decidi ser o senhor da minha realidade.

Eu decidi ser o capitão da minha astronave, líder da minha própria vida.

Eu decidi que o medo não iria mais ter vez no meu coração.

É uma tarefa fácil? Claro que não.

Agir a partir do amor requer sentir dor.

A mesma que eu sinto agora, em todo o meu ser, enquanto escrevo a você.

O coração aperta, o ego visceral aqui dentro grita.

Essa dor faz parte do mecanismo do medo. O medo não está acostumado com a frequência do amor.

Mas eu decidi que vou reprogramar o medo dentro de mim.

A vida pede mais. Ela pede amor, ela pede uma nova postura amorosa perante ela.

E durante essa jornada, eu quero viajar contigo. Eu quero aprender com você.

Eu quero me unir a outros astronautas, pessoas que entendem a importância de mergulhar pelo universo que existe dentro delas para aprendermos com a nossa sabedoria interior.

Aprender mais e mais sobre nossos medos todos os dias, para podermos enxergar o amor que floresce por trás deles.

Amanhã será mais um dia ordinário.

E se você resolver encarar ele de frente, com amor, ele vai se somar a vários outros e juntos formarão algo extraordinário.

E não importa se você vai votar em X ou Y, ou se não vai votar.

Se você tem o compromisso com o amor, meu querido, minha querida, você é extremamente bem vindo(a), aqui, na Sexta Filosofal, com todo o seu ser.

Seguimos viajando, com atitude, entrega e amor.

Que isso é o que realmente importa. 👊🙏♥️

Até o nosso próximo episódio, aproveite a superfície com sabedoria. 🖖🏼🧑‍🚀

• continue o mergulho ⤵