🎙️ // assine a sextaFilosofal:

Spotify | Apple Podcasts | Anchor | Google


ou desfrute do texto completo a seguir:

Na última semana eu fiquei doente.

Febre. Resfriado. Dor de cabeça.

Era meu corpo pedindo: pelo amor do bom senhor, pare já!

Era sexta-feira, e no dia seguinte eu teria que pegar 4 vôos para palestrar. (2 para ir, 2 para voltar)

Mas… se o meu corpo, minha máquina divina não tinha condições, como eu poderia?

Depois que a raiva e o medo de não conseguir realizar a minha missão passaram, veio a compreensão.

A compreensão do porquê estava doente.

Eu não tomava um único remédio faziam 5 anos.

Febre? Dor de cabeça? Hospital? Não lembro a última vez que fui parar lá.

Por que então meu corpo estava gritando dessa vez? Será que não aprendi nada com as sextasFilosofais?

Para ir na raiz da causa, primeiro tive que conversar com a imagem do pai que existe dentro de mim. 👨🏻

Meu pai sempre foi forte, uma fortaleza…. até que ficasse doente ou que visse alguém ficando doente.

Nesse caso, era o primeiro a aconselhar: “fique tranquilo, em casa, descanse”

E foi isso que esse pai falou para mim:

👨🏻“fique tranquilo, em casa, descanse”.

Apesar de ele ter razão, vi que não era essa a real razão pela qual eu estava doente.

Era exatamente o oposto.

Eu tinha ficado em casa a semana inteirinha.

Era um grito do macaquinho rebelde que existe dentro de mim. Eu não estava atendendo às reais necessidades sociais dele.

Ele precisava de conexão humana.

Precisava ver gente.

Precisava sair do ambiente de casa, do escritório do Hack Life e espairecer a mente.

Eu tinha feito todas as últimas 4 refeições sozinho, a comida tinha virado quase um gesto mecânico, não estava me nutrindo de verdade.

Liguei para meus pais e fomos à padaria do bairro jantar uma sopa de mandioquinha. Era o néctar que o meu ser precisava. Nutriu corpo, mente, social e emocional. Com isso, meu espírito também se alimentou.

Os ânimos melhoraram, mas a febre persistia.

Tinha alguma estorinha rodando no plano de fundo da mente que não me permitia relaxar o que meu corpo precisava.

Quando minha mulher chegou em casa, descobri logo o que era.

A primeira coisa que ela falou, foi:
👸🏽“Meu amor, tenho certeza que amanhã você vai estar novinho para palestrar, fique tranquilo. Se você tomar um remedinho vai ser uma ótima ferramenta para auxiliar o seu corpo no processo…”

PERIGO, alerta vermelho.

“REMÉDIO?” Essa mulher tá louca?

Eu, que me orgulhava de falar que estava 5 anos sem remédio, não ficava doente nunca…. eu iria tomar um REMÉDIO??

Isso é um absurdo.”

Há! Te peguei! O hippie revoltz ☮️✌️com o mundo.

Hora da reprogramação:
consciência 🌠🕉️:“Meu querido, o que você faz aqui, dentro de mim?”

☮️✌️“Irmão, salve salve! Caaara, é difícil falar… mas não dá pra cair nesse papo do mundo capitalista irmão! Esses remédios só vão te deixar mais dentro do sistema como nunca! Eles começam assim, devagarzinho, e depois, pronto! Tu já caiu no esquema da Babilônia bicho!”

🌠🕉️: “Ooo meu querido! Quero agradecer do fundo do meu coração a sua preocupação. Você é muito importante dentro de mim, acho que se não fosse por você eu teria muita dificuldade de ver a vida com leveza, e ao mesmo tempo já teria me deixado levar pela corrente do mundo. Obrigado por me trazer tanta clareza. Mas no momento percebo que você está um pouco radical demais na sua própria ideologia. Essa coisa de não tomar o remédio para não conseguir realizar a minha missão amanhã não faz sentido. É uma decisão baseada no medo.

☮️✌️“Poxa vida irmão, e eu achava que era eu quem tava fora do sistema! Você tem razão, se um “badeguinho” de vez em quando ajuda a relaxar, por que não o remédio?”

🌠🕉️: “Pois é irmão! Eu não curto (mais) badeguinhos, meu equilíbrio é outro, tá ligado?”

Reprogramação feita. O hippie revoltz voltou a ser meu aliado.

Tomei o remédio com amor, com fé e confiança.

Depois da epopéia emocional e psicológica, dormi.

Acordei às 5h, sem despertador. Feliz. Disposto. Sem febre.

Meditei, fiz minha orações e rituais matinais e parti para a missão.

Fiz o que alimenta meu espírito:

Comecei o dia com a mulher que amo me levando no aeroporto, onde vi MUITA gente.

Sai de São Paulo, que estava fria, cinza, depressiva e aterrissei em Foz do Iguaçu, que me recebeu com um calor de 31 graus.
Ô cidade linda ❤️.

Conheci pessoas maravilhosas, que me receberam com muito amor e dedicação.

Refinei a palestra “Pare de procurar o seu propósito” e prestei serviço ao Hack Life.

Conheci pessoalmente um dos astronautas do método Hack Life, o Cauê, que ficou sabendo do evento e foi até lá me visitar.

Comi doces caseiros maravilhosos feito por uma senhora que lembrou da minha infância.

0 febre. 0 resfriado. 0 mau humor.

Fiz as pazes com o mundo, e comigo mesmo.

Durante a jornada, veio o “clique” final:

Eu cheguei em um ponto em que não aguentava mais ser “eu”.

Eu não aguentava mais ser o Renato.

O Renato, criador do Hack Life.

O Renato, escritor da sextaFilosofal.

O Renato, noivo, filho, irmão, amigo.

O Renato, que tem que cuidar e levar o Hórus para passear todo dia.

O Renato, que tem que estudar e trabalhar todo dia.

O Renato, que tem que…….

Tem que….

Tem que….

Foi ai que percebi a armadilha que entrei:

Eu deixei de ver alegria na vida e cai no jogo da obrigação. Do “tem que”.

Eu comecei a levar a vida à sério demais. Comecei a levar meus pensamentos, sentimentos e emoções ao pé da letra. Deixei o personagem tomar conta. De novo.

Deixei de simplesmente servir ao mundo e ao amor e passei a focar apenas nos pensamentos egoístas do “Eu, Eu, Eu”, “Me, Me, Me” MIMIMI!

Isso me fez desconectar do meu núcleo masculino saudável, de força, propósito e direção e me refugiei no pior do meu feminino. De novo.

Lembra da sextaFilosofal de “como controlar os seus pensamentos?”

Lá, falamos da importância de aceitar radicalmente toda manifestação de vida que aparece em você. Inclusive seus pensamentos sombrios.

A sacada é não se identificar com eles. Simplesmente aceite que estão aqui. Cumprimente-os. Mas não os leve à sério.

Mantak Chia, um mestre que admiro, diz que os nossos pensamentos sombrios são como ervas daninhas.

Elas estão aqui, do seu lado, crescendo, e rápido. Quer você queira ou não.

Consegue sentir a presença deles?

Mantak Chia sugere que o nosso papel é criar, espontaneamente, bons pensamentos, para equilibrar esses pensamentos sombrios, que estão se multiplicando, o tempo todo.

Dessa forma, você não nega nada que acontece dentro de você.

Você só está equilibrando a sombra, com luz.

Sem pretensões de ser um ser iluminado, mas aceitando toda a sua humanidade, exatamente do jeito que é.

// exercício prático, para transformar a filosofia em realidade:

Tire uma foto dessa sextaFilosofal, ou de alguma imagem que te remeta à prática de observar seus pensamentos sombrios e coloque como plano de fundo do seu celular.

Durante a semana, essa foto vai ser um lembrete para que você crie espontaneamente bons pensamentos.

Vamos nessa? Se quiser se conectar com outros que estão fazendo o mesmo, marque o Hack Life no instagram, em @renato.stefani.as

Seguimos a jornada, com atitude, entrega e amor. 👊🏼🙏🏼❤️

// resumo para você tirar foto:

vC://sextaFilosofal.(“ socorro, não aguento mais ser “eu””):

Nossos pensamentos sombrios são como ervas daninhas.

Elas estão aqui, do seu lado, crescendo, e rápido.
Quer você queira ou não.

O seu papel é criar, espontaneamente, bons pensamentos, para equilibrar esses pensamentos sombrios, que estão se multiplicando, o tempo todo.

Dessa forma, você não nega nada que acontece dentro de você.

Você só está equilibrando a sombra, com luz.

Sem pretensões de ser um ser iluminado, mas aceitando toda a sua humanidade, exatamente do jeito que é.