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Alô mundo 🌎,
No episódio de hoje da sextaFilosofal, eu te convido para um mergulho nos ritmos e ciclos da produtividade e juntos entendermos como ajustar a nossa gana e cobrança interna ao querer ser o melhor do que podemos ser.
Vamos viajar? 🧑🚀
No ano passado, eu dei início a um programa de aceleração pessoal chamado SuperNova, onde ajudo meus queridos astronautas a saírem da vibração do medo e de sentimentos densos para lapidarem seus pensamentos e emoções na frequência altíssima do amor. {👉clique aqui se quiser saber mais sobre o SuperNova}
O nome SuperNova se dá pelo fenômeno que vemos acontecer ao final do programa: todos os astronautas, sem exceção, vêem sua vida brilhar tão forte quanto uma grande estrela ao encontrar o amor de volta em suas vidas.
No ano passado, reparei que em janeiro a minha agenda estava cheia... mas passados 2 ou 3 meses, senti uma diminuição de 20 a 30% do número de clientes.
A mente maluca, presa na crença limitante do "crescimento e produtividade a qualquer custo" 👊🏼 queria mais clientes, mas ao mesmo tempo sentia que o corpo e a mente não dariam conta de atender mais pessoas.
Esse ano vi acontecer a mesma coisa, até ter um "momento eureka!", quando estava estudando permacultura e vi uma imagem que mostra o rendimento do crescimento de comida em uma horta de acordo com as estações do ano:

É uma imagem simples, mas que me trouxe uma profunda reflexão do que é "produtividade".
Aqui no Brasil, no último dia 22 de março nos despedimos do verão e recebemos o outono. Uma estação mais seca e fria, onde o Sol começa a ficar mais "baixo" no horizonte.
O Sistema em que nosso planeta Terra se encontra chama-se SOLAR por um motivo: sem o Sol, não existiria vida em nosso planeta. (dããh! 😜)
Portanto é meio óbvio escrever... mas, se a incidência de Sol fica menor, isso afeta diretamente a "produtividade" das plantas em crescer e aparecer. 65% no outono, como mostra a imagem.
Agora deixa eu te contar um segredo meu querido leitor: você faz parte da natureza! Você faz parte da dança do universo! 😯😦😧😮😲
Eu não sei você, mas eu senti muito esse último mês de chegada do outono. Enquanto o corpo já se adequava às novas diretrizes da estação, a mente, em especial aquela vozinha chata do "👮♂️ general interior" fazia da minha vida um inferno, cobrando "produtividade" e o "tem que fazer" a todo e qualquer custo.
Isso quer dizer que eu fiquei na cama todo dia tomando chocolate quente, comendo pipoca e assistindo Disney+ até o fim da vida? Muito pelo contrário.
Olhando para trás, percebo que fui super eficaz em tudo que fiz:
- cozinhamos uma leva inteira dO Melhor Ghee do Mundo, aumentando a produção em 25%.
- mantive a agenda de atendimentos do SuperNova, dedicando a minha quinta e sexta-feira apenas aos astronautas do programa.
- mantive o ritmo de entrevistas da 🎙sextaFilosofal.
- lançamos o programa Lótus e já finalizamos a terceira semana de entrega de conteúdo: lecionei aulas práticas de Yoga 2x na semana, e participei das aulas teóricas junto à minha esposa para os astronautas do programa.
- comecei o processo de digitar e revisar o livro que escrevi à mão nos últimos 3 anos. (ihuuu!)
- reformei uma guitarra e comecei a ter aulas para retomar esse sonho antigo de infância...
Ao mesmo tempo em que...
- viajamos, fizemos trilhas, conectamos muito com a natureza.
- mantive o contato com pessoas queridas, entre amigos e família.
- mantive a rotina de autocuidado e os deveres para com o mundo.
Percebo que fui eficaz e produtivo, mas não tem a menor comparação com o vigor que sentia no verão. E está tudo bem! ��😌 (sim, repita pra você mesmo(a): está tudo bem!)
Se no verão eu fico entre a quarta ou quinta "marcha", confesso que agora estou entre a segunda e a terceira, podendo usar a quarta marcha em um ou dois dias na semana.
Isso fica evidente por alguns comportamentos:
- o número de "siestas" após almoço aumentaram.
- continuo acordando todos os dias entre 4h30 e 5h30, mas ao invés de sair da cama para meditar, orar e praticar Yoga, eu permaneço na cama aninhado à minha esposa e ao Hórus por pelo menos 1h rezando mentalmente, aproveitando o quentinho. 😊
- a vontade de querer sair de casa diminuiu. 😬
- a vontade de me encolher para cuidar-me emocionalmente e querer ficar mais tempo sozinho, desligando-me do mundo aumentou.
- aumentou a necessidade por chás quentinhos e sopas.
Perceber esse ritmo em minha natureza me fez questionar profundamente o mau hábito que temos de "parar tudo" aqui no hemisfério Sul para comemorar Natal, Ano Novo e Carnaval, bem no auge da nossa capacidade produtiva, com o Sol a pino em nosso ciclo das estações! Onde acabamos direcionando tanta energia? 🧐
Fiquei refletindo e filosofando a ponto de querer mudar tudo e passar a comemorar o Natal, por exemplo, no meio do ano, em Julho, no ponto mínimo de Sol do horizonte (que por acaso é o que os antigos Mayas faziam.... procure pelo 'Ano Novo Maya' na internet).
Você sabia que o verdadeiro sentido da páscoa, por exemplo, é o renascimento, é o florescer? No Hemisfério Norte, celebra-se os primeiros raios da primavera... mas aqui comemoramos isso no começo do outono!
Fica aqui uma pergunta para você filosofar com amor, sem revolta: como será que nossa saúde psíquica e emocional é afetada ao acompanhar festejos completamente fora dos nossos ritmos naturais?
• produtividade ≠ eficácia
Em um mundo onde somos cobrados por nós mesmos a ser e aparecer, é necessária constante vigília para dar aquela "recalibrada" no general interior e voltar a apreciar a perfeição dos ciclos da natureza.
Em especial, aceitar que somos a natureza, que somos esse ciclo, e que podemos dançar de acordo com o ritmo belo do universo sem ceder às cobranças excessivas da mente, realizando que produtividade é diferente de eficácia.
Quando mais íntimo ficarmos desse ritmo, tenho certeza que poderemos perceber a felicidade nos pequenos atos da rotina ao celebrar a beleza e harmonia dessa integração.
Como dei o exemplo da minha vida, eu espero que você também possa fazer essa retrospectiva de suas últimas semanas e encontre o seu ritmo, o seu ponto de equilíbrio e eficácia.
Por hoje é só meus queridos. Até o nosso próximo mergulho, aprecie a superfície com moderação.
Seguimos viajando, com atitude, entrega, e amor! 👊🏼🙏🏼💜