Meu relacionamento com a figura de Jesus começou de uns 3 anos para cá, quando pude finalmente me despir de uma série de proconceitos sobre espiritualidade.

Quando comecei a cultivar a minha fé, fui estudar a espiritualidade pelo mundo atrás das lendas, mitos e contos Egípcios, Indianos, até "retornar para casa" e re-interpretar os ensinamentos cristãos.

Ao estudar as representações mitológicas do equilíbrio das energias masculino e feminino narradas pelos diversos contos criacionistas, eu comecei a sentir falta disso na história de Jesus.

O Taoísmo mostra a dualidade no universo através do equilíbrio das energias do Yin e Yang (feminino e masculino, respectivamente).

A mitologia egípcia conta a história de Isis e Osíris, cuja união nasceu Hórus, o ser iluminado que tudo vê.

As escrituras indianas contam a história de Shiva e Shakti.

Mas...... e Jesus?

Jesus nasceu de uma virgem imaculada, e assim ele seguiu até o resto da vida....Será?

De alguma forma, eu sentia que existia mais sobre a história de Jesus, além do que a Biblia mostra.

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Na Bíblia, em Matheus 11:19, está escrito:

"Então chega o Filho do homem (Jesus), comendo e bebendo, e dizem:

‘Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!’ Todavia, a sabedoria é comprovada pelas obras que são seus frutos. Ai dos povos incrédulos"

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O autor Adyashanti diz que a história de Jesus fascina por mostrar um homem 100% humano e ao mesmo tempo 100% divino.

Essa passagem de Matheus mostra isso: o retrato de um homem comum, com suas necessidades humanas, em constante contato com Deus.

Mas.... onde está a outra parte da masculinidade de Jesus? O falo perdido de Jesus?

Com quem Jesus se relacionou?

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Quando comecei a questionar, e falar abertamente sobre o tópico com amigos abertos a essa conversa, recebi a indicação de um livro fascinante, que conta um lado do Cristianismo que ficou perdido durante muito tempo, e tem sido meu objeto de leitura nos últimos dias: o livro Maria Madalena Revelada, de Meggan Watterson.

Segue a descrição do livro: Best Seller conta uma nova perspectiva aclamada pela crítica sobre uma das figuras mais incompreendidas da história cristã oferece a chave para recuperar o feminino divino e a forte presença do amor à nossa volta e dentro de nós.

O Evangelho de Maria Madalena revela uma história de amor muito diferente daquela a que chamamos de Cristianismo.

A teóloga graduada em Harvard, Meggan Watterson, nos conduz, versículo por versículo, ao Evangelho de Maria, para iluminar os poderosos ensinamentos que ele contém.

Com clareza, Meggan explica como e por que Maria Madalena foi retratada como a prostituta penitente e relata uma representação mais histórica e teologicamente precisa de quem Maria era no início do movimento de Cristo.

E ela compartilha como essa descoberta do Evangelho de Maria lhe permitiu praticar e experimentar um amor que nunca acaba, um amor que transforma tudo.

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Acredito de coração que uma das chaves para continuarmos esse movimento belo de transformação no mundo que acreditamos passa por resgatar e honrar a importância do feminino e de relacionamentos saudáveis, sem Tabu.Talvez esse livro seja um bom começo! (agradecimento especial ao irmão Gustavo Tanaka pela indicação do livro)..

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A segunda pé no chão de hoje é um empurrãozinho para que você também possa quebrar paradigmas essa semana.

Crie a sua realidade, de forma real, amorosa, integrando o masculino e o feminino dentro de você, além da fantasia, nas pequenas ações do dia a dia.

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# [livro] Maria Madalena Revelada, de Meggan Watterson
{ 👉 vale ler (em português) }
{ 👉 vale ler (em inglês) }

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