2 semanas atrás eu e minha esposa tivemos a oportunidade de passar um final de semana com um casal de amigos muito queridos, o Bruno e a Vanessa do Projeto Energia Crônica (👉 clique aqui para ouvir a sextaFilosofal com eles).

O meu hippie interior ✌️ não via a hora de pegar o carro e "xispar" de São Paulo, para o sítio onde eles estão morando. Eu me olhava no espelho e me sentia mal comigo mesmo: via um corpo flácido, com olheiras, sem vigor. Via um Renato preguiçoso, que não praticava Yoga direito há dias, sempre cedendo à voz do general interior que "precisa trabalhar, termina logo esse Yoga!", sentindo as pressões da vida moderna se acumularem, junto com as dores no corpo e no sistema mental-emocional.

Fui na intenção de me reconectar com a minha própria natureza e com o homem que sei que existe dentro de mim: disciplinado, feliz, que trabalha com força e propósito, que move o mundo e os fundos por si mesmo, por sua família e por todos que sirvo pela escrita, podcast e treinamentos.

Chegando lá, a reconexão, confesso, foi ainda maior do que imaginava, graças ao poder da rotina um tanto incomum desse casal querido (Bruno e Vá).

Para começar, na casa deles o campo Wi-Fi do roteador da internet estava sempre desligado e todos os celulares no modo avião. Para usar a internet, existe um cabo ethernet gigante que sai do roteador principal (de novo: roteador ligado, Wi-Fi desligado) que eles usam inclusive, pasmem, para conectar o celular.

Além de ser uma experiência "mucho louca" usar o celular com um cabo, a internet é incrivelmente mais rápida. Eu não me sentia drenado ao usar o celular quanto senti depois que usei o celular normal para fazer algumas ligações.

Eu confesso que sou um pouco mais sensível que a maioria das pessoas para essa questão de "energia", mas são esses pequenos detalhes, os pequenos atos, que fazem toda a diferença ao longo de dias, meses, anos!

Se você pensa que acabou, tem mais: todos os dias, no cair da noite, eles não acendiam quaisquer lâmpada com energia elétrica. Nós cozinhamos, conversamos, cantamos, dançamos e jantamos à luz de velas. Às 21h estávamos de banho tomado, jantados, felizes pelo bom papo e com sono o suficiente para dormir, devido ao respeito com o nosso corpo de diminuir as luzes e estímulos.

Dessa forma, era muito fácil dormir cedo, sentindo a delícia da noite convidando o sono regenerativo, de acordar ao nascer do Sol e sentir seus primeiros raios pela manhã.

Esse pequeno detox de final de semana me trouxe o vigor que buscava, de uma forma que nem imaginava.

De volta pra casa, tenho feito questão de desligar o Wi-Fi a todo e qualquer momento que não estamos conectados para trabalhar.

Sinto que é uma poderosa ferramenta, assim como um machado. Mas a grande questão aqui é que eu não preciso carregar o machado comigo 24h por dia. Eu posso deixar ele de lado assim que terminei de usá-lo.

Com o Wi-Fi, é a mesma coisa.

Eu não vou me alongar com uma "punhetação mental" para alimentar seu ego com os dados científicos, e te enchendo com uma porrada de artigos e podcasts que comprovam por A + B que as ondas eletromagnéticas tem efeito nocivo no ser humano.

Acredito que você tem mais o que fazer com a vida, e eu também.

Acredito também no seu bom senso e na sua intuição para poder encontrar esse sagrado equilíbrio entre usar uma ferramenta e ser usado por ela.

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A terça pé no chão de hoje é um convite para você experimentar desligar o Wi-Fi e ver como você se sente, assim como quem sabe tentar um "jantar à luz de velas" para resetar seu ritmo circadiano e voltar a acordar cedo, quem sabe!

Depois que experimentar, compartilhe comigo a sua experiência, me enviando um email ou compartilhando no instagram e me marcando @orenatostefani

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Delicie-se, e tenha uma semana mágica 🧙‍♀️.